TÍTERES DO CABECILHA

Apertados pelo círculo de fogo que hoje consome e envergonha o Poder entalado aliás pelos seus próprios excessos e abusos, e levados pelos factos crus à vista de qualquer um, os homens de mão de Sócrates vêm logo para a televisão ao toque de corneta do Chefe. Depois repetem-se ad nauseam: a qualquer oportunidade dizem que não há indícios, como se não soubéssemos a cujo serviço se encontram. Repetem um absurdo muitas vezes à espera que nos faça qualquer sentido. A escapatória é, porém, limitada. A parede está mais cada vez mais colada às suas costas. Quando o sistema falsário ruir, todos esses línguas de pau, serventuários de quem os promoveu, ruirão também, salvo Constâncio, a quem o Regime, da esquerda à direita, já perdoou a fantástica supervisão. As televisões abrem as pernas. E estes homens vulneráveis vêm justificar-se e continuar de pé. É por eles e pelos patrões, aliás, que lá vão.

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