A PETIÇÃO IMORAL DO POLVO
Não quero acreditar que há lata para petições em favor do Polvo. Quatrocentos? Devem ser tantos avençados, tantos postos nas múltiplas tetas do bom mamar em serviço servil da Mentira, que estão em pânico perante a simples escorrência da verdade da qual naturalmente decorreria a perda dos tachos. Isto não é só a queda do Primadonna e da rede tentacular que montou. É o desemprego qualificado para muitos boys igualmente desesperados por razões de estômago e de desnudamento dos processos mais asquerosos de fazer política contra Portugal e a favor dos interesses mais mesquinhos de permanência a todo o transe no Poder, possa o Povo danar-se e ser liquidado no processo. Qual a moral para petições em favor do Primadonna, dos métodos do Primadonna, das mentiras e trapalhadas do Primadonna, sobretudo em face do que um homem corajoso desvenda sobre os Abrantes e a promiscuidade entre a compita eleitoral do PS, o rigor dos números e a informação tão privilegiada quanto sonegada à Opinião Pública a partir do cerne mesmo do anterior Governo? Não deve ser à toa que o post onde consta o seguinte pura e simplesmente desapareceu?: «O Carlos Guimarães Pinto diz-nos que há assessores governativos anónimos. Que injustiça. O conceito de "Abrantes" é muito mais abrangente do que a Câmara Corporativa. Abarca uma gama de funcionários e avençados que presta assessoria em Gabinetes e produz documentos que antes e depois das eleições circulavam para difusão propagandística. Eram anónimos? Até se saber o nome. Pronto, está bem, não se chamavam Abrantes. Mas tendo o outro dia sido desafiado a revelar quem era o Abrantes, prefiro basear-me num mail que recebi a 6 de Agosto, do actual deputado João Galamba, no tempo do Simplex, forward de um mail que ele tinha recebido de um assessor do então Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva. Por sua vez reencaminhado do Tiago Antunes, actuamente chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, Almeida Ribeiro, que o reencaminhava do assessor económico do Primeiro Ministro Óscar Gaspar, actualmente Secretário de Estado da Saúde. Rede tentacular? [...] «E agora, Abrantes? Querem que se diga quem mais enviou informação ao candidato a deputado? Há mais secretários de estado, chefes de gabinete e afins. Mas o que eu gostava mesmo de saber é afinal com quem jantou o Eduardo Pitta, para garantir que o Miguel Abrantes era uno e indivisível?» Carlos Santos
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Ou é descaradamente mentiroso e manipulador sobre a nossa realidade nacional ou é completamente ignorante e profissionalmente muito mal preparado, ao ponto de não ter qualquer capacidade de análise sobre a nossa situação económica - o que não acredito!