CHORAR É PRECISO
Nós precisamos disto. De lágrimas. Alguém ensine o sr. Sócrates a chorar, the ultimate deal, o derradeiro transe. As declarações, a declaratividade crónica, de papéis na mão, teleponto, e poses simultaneamente triunfantes e compungidas já não bastam quanto ao efeito publicitário pretendido. Chorar, sim. Chorar talvez nos comova e leve a perdoar, na forma tentada, os problemas de de interferência em todos os domínios da liberdade, tanta incompetência e espírito de facção no cerne da governação nacional. E, já agora, Zeca, dê instruções aos seus indefectíveis, esse pessoal tremendamente remunerado do Jugular, da Aspirina e da Coisa Corporativa, que parem de ameaçar e coagir adversários e livre pensadores. Há limites. Que azar um eleitor/cidadão/contribuinte sentir, por um lado, naturalmente uma profunda empatia com o Presidente Lula da Silva, chore ou não, e, por outro, nada mais que asco para com outras figuras arrongantóides e abomináveis, incapazes de chorar, no seu narcisismo infinito!
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