LIQUIDAÇÃO EDUCATIVA
Viver e trabalhar nas escolas portuguesas é uma experiência ultrakafkiana, fonte de sofrimentos e tensões estéreis, apenas toleráveis quando se coloca à testa de tudo um módico de humanidade, afabilidade, decência, capacidade de escutar, perdoar e acamaradar. As dificuldades impostas aos professores visam já garantir o sucesso estatístico, obedecendo aos princípios de eficácia obrigatória/compulsiva também chamada eduquês. Por isso, há muito que os chumbos acabaram. Nos raros casos em que subsistem justificadamente, porque também há chumbos vindicativos e chumbos que relevam de um rigorismo imaturo de quem os dá, resta uma espécie de condenação às galés do respectivo profissional zeloso a contra-corrente. A Ministra Isabel Alçada, ao propor acabar com as reprovações, abre o jogo e determina abertamente que mais alunos passem pelo sistema como se não passassem por ele. Já é assim e o resultado, em iliteracias e falta de paixões indeléveis e fundantes de sabedoria e do respectivo e custoso prazer, é trágico. Passará a ser ainda mais trágico porque transitar ou obter aprovação garantidamente desmobiliza garantidamente o aluno e fragiliza ao máximo a posição do docente.
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