GENERAIS CONTRA CAPITÃES

A realidade, essa maçada que persegue o País maravilhoso socialista-maçónico que existe na cabeça de José Sócrates, continua diversa do conteúdo das suas declarações expressamente dramatizadas para boçais aplaudirem e indefectíveis se babarem. Em papel, pelo teleponto, está toda a gente farta do estilo salazarento, salazaresco, em mau, no pior e mais abjecto dos sentidos: «No intestino do Ministério Público existe agora uma guerra entre chefes contra subordinados, generais contra capitães. E é duvidoso que todos consigam sair ilesos. Mas independentemente do body count na crème de la crème do Ministério Público, a batata quente do Freeport irá agora parar às mãos de um juiz de instrução criminal. Entre os cinco assistentes constituídos no processo, um deles tem a faculdade de deduzir acusação independente do Ministério Público. O advogado José Maria Martins tem uma conhecida guerra com os socialistas desde os tempos do processo Casa Pia, pelo que a acusação particular contra Sócrates é uma real possibilidade. Depois caberá ao juiz, e não ao Ministério Público, decidir. E é assim que deve ser. O futuro de Sócrates depende do juiz que ficar com a batata quente nas mãos.» Carlos Ferreira Madeira

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