O CLONE CLOWN

Hoje, os media deram-me o desprazer de engolir a pastilha Pedro Silva Pereira, clone clown de Sócrates, em directo, a partir do Ratazanal e através de quase todas as TVs, para supostamente responder, com ar funéreo ou lutuoso, às propostas de revisão passos-coelhinas da CRP. A gravidade do tom e o papismo constitucional foram ali absolutamente comoventes. Mas enfardei também com a pastilha Alfredo Barroso, esse insigne clown determinador do clone João Soares, agora mesmo, na SICN, com Ana Lourenço, gralhando e grasnando para melhor coitinterromper o pensamento alheio, sobretudo ao pobre do Henrique Monteiro que se deixou cair nessa velha armadilha coitinterruptora. Em suma, e há que dizê-lo com frontalidade, o "normal funcionamento das instituições democráticas", hoje, Julho de 2010, não está nada assegurado, segue violado e trucidado, à vista de quem quiser abrir os três olhos, já que se acaba de evocar Buda. Bem pelo contrário, o "normal funcionamento das instituições democráticas" está absolutamente ameaçado desde há seis anos. O clown-clone de Sócrates, Pedro Silva Pereira, lembra-no-lo cada vez que abre a sua Elvis-mouth. Talvez por isso, a propósito de heresia do PSD, estejam todos os Ratos, Ratinhos e Ratões tão nervosos, escamoteando que o Estado Social está efectivamente moribundo e soluções escasseiam; passando ao de leve no facto de a Despesa Pública seguir descontrolada, mas sobretudo fingindo que a palhaçada governamentalesco-partidocrata não soma e segue à custa de um saque geral ao Portugueses.

Comments

Anonymous said…
Ainda que se afirme para aí o contrário,há solução para a crise, embora não imediata.
O que é preciso é começar, como se impõe, pelo princípio: correr rapidamente com o primeiro-mistificador e a corja que o acompanha e com todos os boys que se alambazam em lugares públicos e outros.
Varrido de uma vez o socialismo de merda é chegada a hora de limpar a casa: Eliminação dos assessores. Se o ministro, secretário e sub-secretário de Estado não sabe ou não tem qualidades de trabalho, rua, sem direito a indemnização.Diminuição da frota de automóveis do Estado. Os carros, com a marca Estado estampada nas portas da frente, para estarem sob a fiscalização do povo, só podem ser utilizados em deslocações de serviço devidamente comprovadas. As deslocações de e para a residência ou para passeios terão de ser feitas nos transportes públicos ou nos carros particulares.
Criação de um valor máximo para a remuneração dos gestores públicos e equiparados bem como para as reformas que terão um valor máximo inultrapassável.
Eliminação da borracheira que constitui o direito a indemnização dos gestores quando se despedem ou são despedidos por indecente e má figura.
Isto apenas como começo.

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