ALMA FRÍGIDA GENTIL
Que te partiste em dois ou três bocados de fromage, no Casa Nostra... Às vezes o pessoalzinho jugular, gente de uma certa Esquerda eticamente dissoluta e estomacalmente gourmet, posta por postar sobre o que não sabe nem vive para assim pactuar com uma atitude geral secular que começa por ridicularizar a Igreja, Papa, padres, freiras, para ir ter ao Nada nesse mesmo sinal de rebeldia com vista a tudo desmistificar, o sagrado, a autoridade, e fazê-lo rindo amarela e convulsivamente, como os ratos gangsters de Roger Rabit — até à morte. A Arte passa por vezes por aí, mas não pode ficar aí porque tais são linhas de conduta inconsequentes, desestruturadas, desesperadas. Basta ver a chuva de insultos sempre que se versa benevolamente por aqui e por ali sobre Joseph Ratzinger e a Igreja: o que é que essa raiva reactiva constrói? Lá porque putos se aliam a grupos fundamentalistas na rasura de Algo que não conhecem e por isso mesmo não amam, pura e simplesmente, f., há conversas que não poderemos ter enquanto, espiritualmente frígida, te resignares a lugares-comuns.
Comments
Indeed, one of the newspaper writers who cheered on the vengeance of Hitchens and Dawkins against Benedict used the very same column to argue that ‘ecocide’ – otherwise known as mankind’s impact on the planet – should also be made a ‘crime against humanity’. It perfectly illustrated that it is not faith in humankind that drives today’s ‘muscular secularism’, but something like its opposite: a profound confusion about mankind’s role, a discomfort with the world we inhabit today, a powerful sense of isolation amongst contemporary New Secularists – isolation from other people, from any coherent ideas, from any stand-up system of meaning. Driven more by doubt and disarray than by a desire to Enlighten, the New Secularists come across as alarmingly intolerant of any system of meaning which, unlike theirs, appears to have some coherence and authority.