O CRUEL TESÃO DE EDITE
Edite Estrela, no seu "português" gongórico e redundante do Partido Socialista como Mega-Clube e do País como Horta sem tomates, faz um favor a Cavaco Silva ao atacá-lo com dureza: claro que toda a gente naquele Partido declara desconhecimento: mais um daqueles e-mails galvanizadores em que a política nacional é pródiga. Cavaco surge como alvo quando é ele o grande e único sustentáculo do socratismo devorista, à sombra do qual largas centenas, senão milhares, de Edites tanto têm engordado e vão derramando. Diz que é Alegre e não Cavaco quem «... dá garantias a todos os portugueses de que o Estado Social é para ser preservado e defendido; dá condições de estabilidade à acção governativa, indispensável à credibilização externa do País, ao desenvolvimento económico e à criação de emprego». Alegre, meu Deus, o Alegre que contestava o "socialismo" de ultradireita absolutista?! Embriagada de tesão escrevente, a coisa segue tacho, tacho, tacho, proclamando, em sintonia com o Bloco de Esquerda, que Alegre, no seu programa de Governo Presidencial é, como dizer?, «... a vitória de uma visão social aberta e universalista sobre uma visão social restrita e preconceituosa; é a vitória dos valores do humanismo sobre o materialismo; de uma sociedade plural e paritária sobre uma sociedade que não respeita a diferença nem promove a igualdade; enfim, a vitória da cultura sobre a tecnocracia». Enfim, uma treta pegada. Edite não passa disto. Nem a República: saque, torpeza e demagogia. Alegre é cara. Cavaco é coroa. Tudo bem emulsionado, dá batido de cocó. Abaixo a República. Viva o Rei!
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