A INTRUSIVA PANZER MERKEL

«O Conselho Europeu, onde a senhora Merkel tem uma opinião decisiva, é um órgão intergovernamental e não consta que ali se critiquem decisões de parlamentos. Estas aceitam-se. Se a chefe de governo da Alemanha criticasse uma decisão do parlamento britânico, por exemplo, imagine-se a comoção nas ilhas britânicas. Se o primeiro-ministro português criticasse uma decisão do Bundestag, que diria a senhora Merkel? O óbvio: é uma decisão da nossa democracia e não lhe diz respeito.» Luís Naves
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«Seria um erro ver nestas declarações de Angela Merkel qualquer apoio a José Sócrates. O que ela diz é muito mais grave: que não lhe interessa qual o partido a que pertence o Primeiro-Ministro português desde que ele execute as medidas que ela defende. José Sócrates comprometeu-se a aplicar integralmente essas medidas, por isso servia muito bem. Em consequência, foi altamente censurável a decisão do Parlamento português em não dar apoio às medidas que ela determinou. Caberia perguntar à Senhora Merkel se acha que o Primeiro-Ministro português (qualquer que ele seja) não responde perante o Parlamento nacional, da mesma forma que ela responde perante o Bundestag, e se os deputados têm que aceitar acriticamente as propostas do Governo em matérias que são da sua estrita competência.» Luís Menezes Leitão

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