PATHOS DE UM GRANDE MONO
A situação do Governo é patética sobretudo à medida que a respectiva nervosa mensagem chantagista não colhe, apesar de repetitiva. Sócrates, meu caro e danoso mono, o teu olhar e as tuas homilias gritam por socorro, o teu socorro, que isto nada tem a ver com o socorro do País. Foram cardos, não foram rosas estes seis anos que passaste a esboroar o valor do compromisso assumido, a assassinar a honorabilidade de uma palavra dada, a vigarizar a opinião pública de slogan em slogan. Seis anos que passaste a enterrar o País apenas por mais um migalho efémero no Poder e mais outro e outro a durar por durar. Seis anos que passaste a desprezar o concurso dos sábios, a excelência dos excelentes, na incapacidade de governar e decidir de modo multilateral, negociado, sensível ao pluralismo da sociedade civil e à protecção dos mais frágeis, com o teu impante protagonismo estéril de autocrata. Seis anos que passaste detestando friamente o cheiro a gente enquanto sujavas, por estrumeiras nunca dantes conspurcadas, o mesmo Bem do Povo Português. É o fim da linha e da letra.
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amanhã dedico o post às mães, particularmente à minha