SÓBRIO LIBERALISMO OU LIBERALIDADE ÉBRIA?

Há rumores chantagistas que a clique de propaganda socialista-socratista coloca a circular de boca em boca e que se têm mostrado aparentemente eficazes. Desde a 'modernidade' do assassínio em massa aberta pela liberalização do Aborto a outros slogans que depois se repetem monocordicamente nos cafés, nas paragens de autocarro e por aí. Lembram-se do «Não há alternativa»? Foi usado massivamente no tempo de Manuela Ferreira Leite e resultou. Depois chegou o «defender o Estado Social» em resposta ao arremedo de Revisão Constitucional do PSD, mas recentemente houve muitos mais como «defender a Estabilidade», evitar a «Crise Política», «Responsabilidade do Governo» por contraste com «a Irresponsabildade do PSD». Hoje, o slogan é este: «a agenda ultraliberal escondida do PSD». Ser liberal ou usar de liberalidade, isto é, gastar à tripa-forra, esbanjar. Ora, as duas últimas legislaturas usaram de extrema liberalidade para com os seus apaniguados e amigos, mesmo com suborno de eleitores, graças a medidas de curtíssimo e provisório prazo como subsídios, apoios, subvenções, comparticipações caídas do céu, tudo isto com dinheiro de todos. Um crime. Mas foi assim, é assim!, que o Primadonna leva a sua avante. Já, levantar o País do chão colocando-o a produzir e a viver de um modo realista, suportado por números, factos, objectivos verdadeiros, isso não é perigoso e o que se pede é um meio-termo, mero bom senso. Quem actua com desumanidade mente sempre. Age politicamente  sob impulsos e os ventos do momento ao arrepio das palavras, da disciplina, da necessidade. Averbamos com seis anos repletos de exemplos, tratos de polé, desonestidades sucessivas. Não vale a pena atirar com mais slogans chantagistas. É tarde de mais.