CONSTITUCIONALIZAÇÃO DE 0,5% LIMITE AO DÉFICE

HenriCartoon
Não se pode discordar de quanto permita salvar o Euro e viabilizar a ideia europeia. Nesta medida, desconfio mais rapidamente de Cameron que do directório Merkel e Sarkozy. O primeiro segue uma posição demasiado dúbia e ambígua e por isso não está, porque não pode estar, na União Europeia de corpo inteiro. O segundo está no Euro e se impôs à Europa o limite de 0,5% ao défice nas leis constitucionais dos países da UE, é porque a Europa não resiste a brontossaurus endividadores como Sócrates e Berlusconi. Portugal não tem nem razões nem argumentos para actos relapsos e Passos age em conformidade com isso, e bem. Meter a norma na Constituição da República não passa de um artifício cínico, tantas as normas, princípios e desideratos traídos na nossa Constituição. Mas dado que para a alteração constitucional é preciso a concordância do PS sem dono ou com pouco António José Seguro, minando por gente menor, o melhor será agendar uma maratona de jantares que aplane caminho. Embora não seja do interesse da Tralha Socratista no Parlamento nem dos Pitta, nem dos Val-de-Merda nem de outros anónimos oficiais e oficiosos da ex-assessoria porcalhona devidamente apeados em eleições livres e democráticas, importa que se dêem os sinais certos e nos resguardemos do abismo. O País agradece.

Comments

Anonymous said…
Amo o meu País. Não que tenha outro à minha disposição, ou uma qualquer 'dupla nacionalidade' para poder optar; que jamais escolheria. Seja como for, amo o meu País. Portugal. Orgulho-me da nossa História Maior - a dos feitos, e não a das personagens menores. Mesmo em épocas menos boas e menos honrosas, não viemos à superfície em condições piores quando comparados com outros "melhores e maiores". Amo a nossa arquitectura civil, militar, religiosa e institucional - numa época que abrange o longínquo Românico até ao tão criticado "português suave" de Salazar e Cristino da Silva e - bem entendido - ao Modernismo simples, elegante e equilibrado de Fernando Távora, Alberto Pessoa, Pedro Cid e Formosinho Sanches. Amo a cal branca do Alentejo e a pedra beirã. Gosto do cheiro do mato mediterrânico quando borrifado pela chuva. A Luz é extraordinária. As pessoas - livres de condicionamentos e clubismos - são simpáticas e acolhedoras; e as mulheres cozinham bem. Os jovens portugueses são generosos e bons quando servem nas forças de segurança, na polícia, nas forças armadas; quando aprofundam a sua criatividade e inteligência; quando ajudam os fracos e os ignorantes. O meu País, Portugal, teve grandes e bravos Reis; e durante séculos estes expunham o próprio peito aos golpes de espada, partilhando da mesma sorte dos modestos e da infantaria. Admiro e louvo os navegadores e marinheiros que se fizeram ao Oceano em navios cujo comprimento, hoje, é menor do que o de uma lancha rápida - tendo enfrentado o mar, a fome, o medo, o desconhecido, a imensidão, Adamastor, as avitaminoses e a Morte. Amo os nossos Códices que se desfazem nas prateleiras da Biblioteca Nacional e da Torre do Tombo; gosto de saber que temos livros escritos há 1000 anos por gente cuja santa vida era orar e preservar conhecimento. Gosto dos nossos pintores, poetas, escritores e compositores. Eça de Queiroz salvou-me várias vezes e continua a salvar-me. Sidónio foi um corajoso, sábio e sonhador Homem. Os Srs D. Pedro V e D. Manuel II merecem-nos todo o respeito. O Tenente Oliveira e Carmo foi o derradeiro Herói do Império que o bandalhismo, o esquerdismo, o comunismo, o capitalismo, o maoismo e o americanismo falsamente liberais ajudaram a assassinar em 14 anos de Guerra.
Por tudo isto, quando vejo UM NADA como Seguro a tirar o que há de pior das gentes das 'concelhias' em jantares grátis de pavilhão só me apetece vomitar e depois municiar espingardas. O PS, Seguro, estão em campanha; talvez não ainda eleitoral, mas em campanha: a campanha itinerante da mentira, da promessa, do "não vou por ali" mas que também não indica "por onde se pode ir afinal" - pelo menos sem aldrabar escandalosamente. O PS é a vergonha das instituições portuguesas, é o depósito da escumalha sobrante e hibernante que sócrates deixou para trás, de modo a contaminar a sociedade enquanto esperam emboscados. É o lar dos rapazes-galamba-e-pedro-nuno, que os acolhe e lhes ensina albanismos, mentirismos, fantasismos, socratismos e outras baboseiras em 'ismo'. O espectáculo partidário e parlamentar é odioso. Odeio partidos políticos.

Ass.: Besta Imunda
João das Regras said…
"Os jovens portugueses são generosos e bons quando servem nas forças de segurança, na polícia, nas forças armadas; quando aprofundam a sua criatividade e inteligência; quando ajudam os fracos e os ignorantes."



Os outros são todos lixo e cobardes, portanto. Se soubesse o que vai na cabeça dos entesados de mijo vindos das Academias e o que fazem aos oficiais contratados vindos das universidades - continua a palhaçada carreirista e corporativa -, atirar-se-ia para um buraco, mais essa visão redutora do serviço ao país. Já nem falo da quantidade de quintinhas que arruínam as Forças Armadas e de segurança; academiazinhas para isto e aquilo, quando nos países civilizados e com contas públicas em ordem não há nada disto. Não, nunca quis entrar para nenhuma, portanto não tenho essa coisa tão portuguesa da "dor de corno".
Para mais que "forças de segurança" e "polícia" na mesma frase configuram uma redundância.
Como jovem, afirmo não valer a pena "aprofundar a inteligência" neste país, gastando dinheiro em cursos e formação, quando depois as vagas e bons empregos são sempre para os mesmos. Mais vale pegar - outra vez - na "valise de carton" e ir embora deste lixo de país trucidado por mentalidades atrasadas e medievais e pejado de quintinhas, contra o qual pouco há a fazer, porque temos um povo de idiotas que quer lá saber quem é o Eça ou o Pessoa, quer é votar sempre nos mesmos partidos de corruptos e traidores à Pátria - os mesmos que lhes prometem fim dos sacrifícios e 150 mil postos de trabalho.

Temos pena, mas Portugal suicidou-se nos últimos 25 anos e ainda ninguém lhe (nos) disse. Foi roubado aos portugueses, com a conivência e anuência de muitos destes; quem dissesse algumas verdades inconvenientes, era apelidado de "fascista". Boa, moços.

O que vale é que ainda temos o Kaos ou o Braganza para nos fazerem rir e perceber o que vai neste antro de corruptos, pedófilos e traidores à beira mar plantado.

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