CANSATIVO E LODOSO
O cansativo e lodoso Sócrates simboliza tudo o que há de esconso, danoso e venal na política portuguesa. Qualquer apelo seu à confiança e à determinação em vencer a crise económica soa a comédia ou ao estertor do sarcasmo mais cruel. As mensagens de Natal deveriam servir para grandes e sinceros mea culpa, grandes passes de lucidez por actores limpos, mas esta gente devastadora insiste em aparecer-nos pela frente, segregando falinhas mansas e mentiras velhas. As dificuldades para 2011, e que se farão sentir sobre os mais fracos dos fracos, são um crime português e europeu e merecem combate absoluto e total, feito de palavras, argumentos e gestos. Não é justo o roubo adveniente. Não é justa a miséria que alastrará.
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pertencem à velha escola da Areosa
«meter os bastelos na culatra e chutar a bola para canto»
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar