RECESSÃO DA DECÊNCIA
A gula por poder e a exclusividade cega, impudente e interesseira do seu exercício [coisa que nos desmobiliza e que Sócrates explorou na sua mais terrível fealdade], o desprezo pelos cidadãos e pelas mentes mais dinâmicas e criativas fora do lóbi ou dos interesses habituais; o costume de os governantes ludibriarem os seus povos, forjarem resultados educativos inflados de fraude — eis as marcas do terceiro-mundo, incluindo Portugal. Com absolutos mentirosos e acabados desonestos, não há economia que resista: «A democracia também pode entrar em recessão? Pode. É esta a resposta que fica da primeira década do século XXI. Tanto mais perturbadora quanto o século XX terminou com a convicção de que o mundo caminhava irreversivelmente para a sua consagração universal como o sistema que toda a gente, em todo o lado, estava disposta a reconhecer como o mais compatível com a condição humana.» Teresa de Sousa
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Ass.: Besta Imunda
'o outro mundo', o Além