FILHOS ESPIRITUAIS
Portugal não é uma democracia. É uma partidocracia. A corrupção grassa. Os partidos legislam em seu proveito. A coisa pública é olhada como se olha um labirinto ou se reage ao vento. Os governos são absolutamente opacos e decidem com base em calculismos de duvidosa bondade, basta ver o papel dissolvente que o antigo ministro da Agricultura Jaime Silva teve na indústria transformadora ou no bloqueio dos fundos comunitários. Quando em maioria, a transparência das democracias e o prestar contas das democracias dão lugar a outra coisa: o acréscimo do emprego político e o assédio sobre quaisquer vozes de zelo crítico. Os Governos empregam quem querem, oprimem quem querem, manipulam a seu bel prazer. Cavaco gerou filhos espirituais como Dias Loureiro ou Oliveira Costa que não abonam nada a favor de Cavaco, um homem recto e sério com tiques unilaterais. Sócrates ele mesmo já é um problema de higiene, mas gerou filhos espirituais como Vara ou Rui Pedro Soares que resumem tudo o que há a resumir sobre o socialismo rapace, devastador. Que o Povo lhes perdoe a paternidade é lamentável. Com uma passividade negra e contumaz nos suicidamos colectivamente e quem se preocupe e opine a contracorrente é treslido ou acusado de tresler.
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Ass.: Besta Imunda