JOSÉ MARIA MARTINS DENUNCIA: PORTUGAL SUCUMBE À MEGACORRUPÇÃO
Desassombrado como ele só, José Maria Martins escreve, no seu blogue,
de uma forma sempre transparente e directa
acerca das múltiplas questões que nos comprometem o futuro
em desenvolvimento, bem-estar e justiça para todos.
Fala com independência e patriotismo
das metástases da corrupção, Cancro Terminal que nos corrói e arruina há trinta e quatro anos,
com a plena complacência timorata e comprometida do Poder Político.
lkj
São de diagnóstico fácil os motivos por que se corrói a autoridade do Estado,
por um lado, e a moralidade do Estado, por outro:
minado de lés a lés por interesses espúrios, pelo facilitismo impune
com que se penetra e contamina vários compartimentos da Sociedade,
que deveriam ser estanques e mutuamente independentes e nada regula que o sejam,
por muitos anos arriscámo-nos a ter somente uma justiça symbólica,
syntese de nulos e neutros, isto é, quando de todas as vezes 'uma montanha pariu um rato',
por descargo-escarro de consciência do systema,
como são exemplos, bodes expiatórios e mostradouros de serviço,
a consumação de descida de divisão do Boavista, depois de muito Caifás e Anás,
ou a suspensão de Pinto da Costa,
decisões-symulacros de seriedade, determinação,
coragem e exigência na Justiça.
lkj
Há, no meio de tudo isto, outros, bem diferentes do nosso José Maria Martins,
que, com uma eloquência cínica e bem fundamentada,
na lógica da manipulação do iceberg dos desempenhos orçamentais passados,
dos quadros comparativos e das tretas estatísticas passadas,
dentro de outros cenários e contextos macro-económicos distintos,
venha brincando aos cowboys dos argumentos,
aos polícias e ladrões dos números, numa competição anacrónica, populista e inútil,
entre governos PS vs. governos PSD.
lkj
Ora, o Povo, o País, a Nação, estamos completamente noutra dimensão da realidade,
dos interesses em jogo e da percepção cabal do grau de incompetência e traição
em decurso nos últimos trinta e quatro anos: provem-nos que Portugal não tem sido
uma permanente Derrapagem Despudorada em todas as obras de regime
e nas outras, mesmo nessas rotundas emblemáticas
dos Grandes Desertos Populacionais do Interior Profundo.
lkj
Não brinquem estes connosco.
lkj
«Falar claro aos portugueses passa por dizer-lhes que a corrupção não acaba porque não é combatida. Porque o Poder Político não quer combatê-la.
Há muita gente que enriqueceu sem que se lhe conheça a razão de ser de tanta riqueza.
Para ajudar a perceber o "Polvo" da corrupção é útil ler o livro de Rui Mateus:
"Contos Proibidos - Memórias de Um PS Desconhecido".
lkj
Ficou pela primeira edição, mas revela toda uma teia,
uma urdidura que o Poder Judicial nunca quis investigar.
Nunca teve força para investigar.
O Partido Socialista agora foi severamente criticado pelo Eng.º João Cravinho
que pôs o dedo na ferida: A política do PS e do Governo,
no que tange à corrupção é um mero faz de conta.
O PS não quer punir a corrupção por enriquecimento ilícito,
sem fundamento substancial. Compreende-se!
Como é que uma determinada pessoa ia justificar que, de um momento para o outro,
tenha comprado bares, navios?
lkj
Há imensa gente em Portugal que ostentam níveis de riqueza
que não conseguiriam esclarecer, explicar, justificar se fossem obrigados.
Há imensos patos bravos que de repente são ricos!
Negociatas de todo o género vão sendo referidas nos meios de comunicação social,
mas o Ministério Público leva 5 , 6 , 7 ou mais anos para investigar.
O tempo lava tudo! Tudo vai indo para o arquivo.
Mas vai para o arquivo porque o Estado quer.
O "Sistema" está montado para esse fim.
lkj
A promiscuidade entre partidos políticos, grupos económicos,
sociedades secretas está delineada de forma a tudo ser travado.
O Ministério Público veio agora dizer que só em Lisboa
estão em investigação 400 e tal processos de corrupção.
O M.º P.º revela tais factos para conseguir
que o fim do segredo de justiça seja alargado!!!!!!!
Uma investigação não pode levar 3 anos!
É a perversão total da administração da Justiça.
Pode ser justificado num caso ou outro, mas não pode levar, em regra, tanto tempo.
Ou seja, processos em investigação há 3 anos e ainda têm que estar mais! Para quê?
Tudo passa pela forma como se programa a investigação.
lkj
Em vez de serem criados processos monstruosos,
cujo destino é sempre a prescrição, ou o insucesso,
o Ministério Público deveria cindir os processos,
separar as culpas possíveis e investigar
de forma a que os processos fossem menos complexos.
Claro que se, por exemplo, na "Operação Furação" se juntar tudo,
vai tudo prescrever ou ser arquivado, porque o processo ficará monstruoso.
Quanto maior, mais tempo leva, mais nulidades, inconstitucionalidades
se vão arguindo e depois o sistema vai digerir tudo isso,
de uma forma ou outra.
lkj
Esta é uma forma de não punir a corrupção.
Que não é combatida eficazmente porque o Poder Político não quer.
O resto é conversa. É atirarem areia para os olhos do Povo.
João Cravinho percebeu que a corrupção se multiplica impunemente.
Quer a punição do enriquecimento ilícito.
Mas isto o PS não quer! O "Polvo" da corrupção organiza-se
minando o sistema, pondo-o a funcionar segundo os seus interesses.
Quem lê o livro do Rui Mateus pode compreender que o Dr. Alberto Martins,
presidente do Grupo Parlamentar do PS diga que o PS não aceita lições
do Eng.º João Cravinho?
lkj
O que seria de alguns partidos e ou políticos
se o combate à corrupção fosse efectivo, eficaz, célere?
Uma desgraça! Desgraça porque Portugal tem um regime de financiamento dos partidos
de faz de conta .Tantas normas e normazinhas, "éticas"
- dizem os políticos - para depois receberem sob a mesa,
em vez de ser um regime como o dos EUA,
em que os cidadãos e as empresas financiam livremente os partidos
e ou políticos em que apostam! Tudo transparente ou pelo menos
mais transparente que em Portugal que é um sistema de faz de conta.
Saído da cabeça de pessoas que estão noutro Mundo.
Desfazadas do que é a Democracia, os novos tempos.
Pessoas que se apoderaram do Estado, destroem Portugal,
sempre com a certeza de que têm os amigos em lugares chave
para acabar com a veleidade de algum magistrado
menos permeável ao controlo que o Poder faz das magistraturas,
via CSM e CSMP, Maçonaria e Opus Dei.
lkj
Juizes de avental em celebrações secretas
é o contrário da Ideia de Magistratura.
Mesmo ao nível do Tribunal Constitucional lá estava como Presidente
um maçon, o Dr. Nunes de Almeida, já falecido.
lkj
Portugal é um eterno campo de corrupção
que cresce como a erva daninha, sem ser mondada eficazmente,
e vai alimentando uma corja de bandidos que suga o Povo e o Estado em seu benefício.
Por isso foram sugados os Fundos Europeus
em vez de servirem para armar Portugal para convergir.
lkj
Podemos mudar isto se os tivermos no sítio
e os portugueses deixarem de ser um rebanho de carneiros
que não consegue ver para além dos caciques políticos
que os manipulam como marionetas nas eleições.
Como diria Obama: Yes we Can!
lkj
«Vais desculpar-me, João, mas a minha memória democrática permite-me recordar vividamente o papel obstrutivo, sistematicamente destrutivo do PS, caninamente persecutor das políticas, fossem quais fossem, do PSD, naquele primitivismo pseudo-democrático, que encara o País não como alvo preferencial de estratégias e metas comuns, mas como a criança entre um casal em separação tensa e litigante, cuja tendência é subalternizá-la em favor da sua pseudo-posse. Imaturamente democráticos, PS e PSD, sempre que novamente reconduzidos, recomeçaram do zero na Educação e no Resto, brincando às Reformas, praticando o lado perdulário e vazio da Política.
lkj
Daí que a tua matemática, gizada embora num português contabilístico artisticamente irrepreensível, tal como uma boa cópia de Picasso também pode ser quase melhor que o original, esteja eivada de uma espécie de Idade da Pedra dos argumentos e de um Arcaico Código de Honra, entre Partidos tão profundamente Decadentes e Decaídos da nossa profunda confiança antiga das maiorias absolutas, Código de Honra obsolescente do que a nós, gente comum, verdadeiramente interessa na horinha de votar.
Daí que a tua matemática, gizada embora num português contabilístico artisticamente irrepreensível, tal como uma boa cópia de Picasso também pode ser quase melhor que o original, esteja eivada de uma espécie de Idade da Pedra dos argumentos e de um Arcaico Código de Honra, entre Partidos tão profundamente Decadentes e Decaídos da nossa profunda confiança antiga das maiorias absolutas, Código de Honra obsolescente do que a nós, gente comum, verdadeiramente interessa na horinha de votar.
çlk
Por isso, João, não vás por aí. Mas já que foste e já que vais, boa viagem. Terás sempre por cá gente boa ainda com margem para acéfalo aplauso e ingénuo louvor, bajulando-te as postas como num Benfica-Sporting da Política.
Por isso, João, não vás por aí. Mas já que foste e já que vais, boa viagem. Terás sempre por cá gente boa ainda com margem para acéfalo aplauso e ingénuo louvor, bajulando-te as postas como num Benfica-Sporting da Política.
lkj
Há mais política que esse jogo caduco.
Há mais política que esse jogo caduco.
lkj
E por mim, estou cansado dessas irmãs gémeas desavindas, mas afinal bem federadas nos mesmos herméticos interesses, infinito coito hermafrodita, PS vs. PSD.»
E por mim, estou cansado dessas irmãs gémeas desavindas, mas afinal bem federadas nos mesmos herméticos interesses, infinito coito hermafrodita, PS vs. PSD.»
lkj
PALAVROSSAVRVS REX
Comments
Em Cascais um terreno que previa a construção de 400 metros quadrados, onde seria colocado um espaço verde, um miradouro, um mini-campo de golfe, tudo em favor da população, agora através de uma alteração do PDM, vai-se poder construir 18 000 metros quadrados, exactamente 18 000.
Os moradores vizinhos ao terreno reclamam contra esta alteração, compraram e pagaram bem pelo sitio onde moram, tendo por promessa que ali ao lado iria ser construído uma zona verde.
Agora, 10 anos depois o PDM autoriza a destruição da área com o betão de um complexo habitacional.
Para rematar o quadro, o dono do terreno, onde agora pode ser construído 18 000 metros de cimento, é o Senhor Arlindo de Carvalho, presumo que depois disto está tudo dito.