PORQUE HOJE É DIA DE O QUARTO II

João, o Virgolino, de bejeco Quartilho em Quartilho bejeco,

era um mestre da insubmissão,

alguém muito à frente desses miseráveis códigos sociais individualísticos,

tristes e sisudos que nos vão regendo e rangendo.

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Para ele, Partilhar é que era tudo.

Para ele, beber cervejas, dar umas fodas a sério,

trepando paredes, abalando as fundações de uma casa,

inundando de prazer e gozo a sua Africana-Toda-Boa,

e ser Feliz, correr a Vila na arte do engatanço e do bebericanço e,

mais uma vez, ser FELIZ, para ele, tudo isso era tudo!

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Era a definição do essencial para si!
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A Sociedade é séria de mais e não cuida da felicidade de ninguém.

Cuida da morte utilitária de todos os Vegetantes-Toda-a-Gente.
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Espero que Virgolino volte a respirar o maravilhoso cheiro da catinga

daquela casa, tão excitante e telúrico, mesmo para nós

que a vemos transformada em estória de se ler e comentar.

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Carpe-Quarto Diem, João!

Estou para ler aí as tuas aventuras no Seminário

e mais algumas da Caserna!
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E já agora, Rato, da Caatinga brasílico-nordestina,

que é outra coisa, tenho eu infinita e indescritível saudade!