A FORÇA DA IGREJA-PCP
O Congresso do PCP é um belo sinal de resistência ímpar de um partido-fóssil
e logo num país em crise reduplicada por via de condutas sociais e políticas
marcadas pela exploração global das pessoas. Num país assim esmagado e explorado
é perfeitamente natural que o PCP faça sentido, muito sentido,
pois a desvergonha do Governo-PS, a sua camaleónica capacidade
de mentira e de incompetência constarão nos anais da História.
ljk
Graças a Deus que ainda temos um PCP, resistente, directivo e dogmático
e um dia secular e milenar em Portugal, como as igrejas de tradição directa apostólica,
um PCP com um discurso que, falhando em muitos pontos
de coerência internacional ao caucionar Cubas, Chinas e Coreias do Norte,
tem o mérito de continuar a descrever de que malfeitorias se faz o poder em Portugal,
país do precarismo crónico, país de um Estado marcadamente mentiroso
e servilmente aliado ao poder económico, traindo a sua função e vocação primária
de zelar pelo bem-estar e progresso integral e integrado do conjunto das pessoas
e não dos números plásticos e moldáveis. País onde tudo se partidariza-PS
e onde se afoga e estrangula a liberdade e o pluralismo com processos sornas,
com que se acossam pessoas e instituições.
lkj
Não há PCP que chegue para denunciar a miséria de valores que se instala,
uma miserabilização, desertificação da democracia que se pratica impudente,
com a culpa notória dos tiques absolutistas de este PS medíocre
nas mãos de um vendedor internacionalmente ridículo, pesporrente, leviano
com a realidade das pessoas, um Partido com vocação e provas dadas
para estalinizar e re-salazarizar Portugal.
Comments
E por vezes a desculpa para nada fazermos. Está fora de tempo o lutar contra a miséria e o reivindicar o direito de ser humano à sua dignidade. Nesse anacronismo o PCP e a ICAR aproximam-se.
Isso querias tu!
Parece contraditório, não é?
Um abraço antes vermelho do que rosa