«PAPÁ, PAPÁ, JÁ SOU MINISTRO!»
Concordando inteiramente com a coerência exigida
ao Dias Loureiro Conselheiro de Estado pelo BE
a que se demita de imediato, não posso deixar de estranhar profundamente
o jogo de protecção jogado entre PS e o visado,
que fica assim impedido de, por uma de essas madrugadas fastidiosas,
imitar Victor Constâncio nesse embalar com desculpas esfarrapadas
os estóicos deputados até às três da manhã.
lkj
Não é parece haver dúvida de que o antigo ministro,
célebre ainda pelo célebre telefonema a dizer:
«Papá, papá, já sou ministro», mal se 'assentou' no respectivo gabinete,
também célebre político histórico do PSD, o tal dos encómios pomposos,
empolados, rasgados e emotivos ao Menino de Ouro
fez cocó nas calças financeiras e parece desejar explicar-se na comissão parlamentar
criada e pronta para o efeito, conforme insistem o BE e o PCP,
coisa que permanece interdita e obstaculizada, porém, pelo PS.
lkj
O que efeito dominó teme o PS? Que se revele estarem outras fraldas, outras calças
igualmente sujas-Oliveira e Costa e Abdul Vakil e Ca.?
Por que chumba o PS tais audições, mesmo argumentando com a treta
de que há uma investigação judicial em curso para as reprovar,
até a de Dias Loureiro, que se disponibilizou, repito!, para prestar declarações
no Parlamento? Porquê? Estranho. Muito estranho.
lkj
Com efeito, cheira cada vez mais a Al Capone e a esturro.
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