UMA FELIZ DEMISSÃO
Fazendo um balanço global do que tem sido o bullying do horrível e nefasto
Ministério da Educação sobre escolas e professores
e da reacção defensiva e contra-atacante da generalidade dos representantes
dos professores, parece claro que há uma derrota evidente
nas pretensões governamentais em fazer prevalecer
o trambolho avaliativo da discórdia. Como muito bem escreve
Fernando Adão da Fonseca, cuja recomendação de leitura
desde logo agradeço ao meu amigo e companheiro António Almeida,
que me deixou o respectivo link, os sistemas de maior sucesso no mundo,
o Neo Zelandês, são aqueles mais descentralizados
e localmente autonomizados. Ora, em Portugal,
o centralismo em tudo e também do Ministério da Educação
e das suas DREN, DREC e DRES há muito que vicia e emperra todo o sistema,
ao uniformizar a diversidade completa de contextos e de públicos, vício que este modelo,
ainda este trambolho de modelo, muito mais acentua ou acentuaria,
anulando e nivelando boas práticas pelo estereótipo de parâmetros cegos.
Nesta medida, esta é, foi ou terá sido?, a última tentativa
de o monstro ME mostrar toda a sua inoperância e desadequação clamorosas,
o seu estrangulamento legislativo das Escolas, a sua vocação asfixiante das pessoas,
no plano dos despachos e nas tretas babélicas que a famigerada tríade trinitária do ME
levou ao extremo do extremo e com requintes de malvadez.
lkj
Por isso, do conselho de ministros extraordinário esperamos boas notícias.
Devemos esperar do Governo um alto grau de resfrescamento,
aproveitando esta pausa às férias em que encontram os seus membros
para a fundamental disponibilidade do espectáculo preparatório eleitoralesco 24/7,
ou não os víssemos disponíveis, em peso e em massa, numa quantidade ilimitada
de eventos com Magalhães sob a forma de brindes dados e mais tarde retirados.
lkj
E que melhores notícias senão a humilde revogação do trambolho avaliativo
e a festança pela dispensa dos serviços babélicos da Göering Rodrigues?
Milhares de seres humanos, aprisionados no Campo de Extermínio
da Criatividade e do Bom Senso, certamente rejubilariam em regozijos
de êxtase felicíssimo, passe a redundância semântica.
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Há até Tarantinos que todos se pelam com o nosso enfartamento do mau focinho das suas políticas.
Enfim, sinais.