TESOS, TEMOS É TERROR DO PRESENTE

Tudo passa, menos o provincianismo salarial português.
O nosso presente é um presente envenenado. É escusado massacrar os incumbentes governativos, pois o cancro vem muito detrás e há mais razões para nos aterrorizarmos com o que tem sido o nosso passado do que com o que possa ser o nosso futuro. Tirando isso, pode Francisco José Viegas, por quem não temos dado, filosofar, literaturar, ter tiradas de génio ou de esprit para Le Monde ver. Já vai longa a traição aos portugueses e a língua francesa não nos é, hoje, a mais simpática. É preciso dizer-lhes, a alemães e a franceses, que, comparados com eles, é uma humilhante vergonha o que nos pagam. E parece estarmos incumbidos de uma nova missão: salvar Portugal, empobrecendo ainda mais. Mais do que estava na velha avença do 25 de Abril. Nada mais trágico.

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