AFRONTE-SE A USURPAÇÃO FAJUTA

Uma das supostas vantagens da Maioria Minorca do PS é permitir um poder acrescido por parte das Oposições para afrontar os sucessivos impasses e aviltamentos da Justiça. Espera-se que se unam, PSD/PP/BE/PCP, para fazerem o que os portugueses sem partido esperam deles: um combate sem hesitações à corrupção politíca que a anterior Maioria Absoluta apadrinhou diligentemente e tanto acarinhou, por todos os processos que a imaginação alcança, ao ponto de todos os que sairam a terreiro por uma reedição socialista governamental absoluta estarem na verdade a fazer uma torpe apologia à escuridão clientelar corrupta que tem medrado sob Maiorias: o colonialismo brutal da Função Pública por parte dos escalões mais altos e intermédios, Função Pública saturada de redundância em chefias bem pagas, em mordomias, comissões, ajudas de custo, de toda a espécie, levando na verdade, do bolo orçamental, 80% dos custos e despesas globais. Foi politicamente criminoso que MFL não tenha tido coragem para dar o exemplo ou para atacar o poder socialista onde ele, por sistema, é mais danoso para o País e viscoso nos seus métodos chavistas de estrangulamento-anaconda progressivo da sociedade civíl. Agora seria operativo que as Oposições vinculassem as políticas governamentais não às agendas dos grandes grupos empresariais e económicos, aos seus desígnios daninhos e offshorísticos, mas às condições de vida, trabalho e felicidade do cidadão comum para o qual a desonesta legislatura anterior inventou leis obscenas retroactivas que o perseguiram e puniram cobardemente, no âmbito Fiscal: obedecer escrupulosamente a leis estatuídas em 2003 equivaleu a ter desobedecido retroactivamente a leis promulgadas em 2006. Só em Portugal e só com a cara de pau e desfaçatez da legislatira prévia. Esta retroactividade maligna vigorou pelo menos nos primeiros dois anos que os restantes foram de afrouxamento fisco-persecutório para efeitos de reeleição "socialista". As Oposições podem denunciar o controlo politíco-económico governamental esmagador e joão-marcelinista dos media, rasurando os interesses do Público por verdade, por transparência e isenção. As Oposições têm o dever de nos assegurar moderação e contenção às derivas controleiristas extremadas de um paranóico político, de um batoteiro eleitoral consumado, de um ávido por controlo e poder e manipulação grosseira da agenda mediática a fim de esconder os seus podres e a sua crassa incompetência de gasolineiro falido. Afronte-se, portanto, essa usurpação fajuta da democracia que um certo socialismo infrene pratica com gula. Não tem resultado nada de bom para Portugal ficar sob a pata violentadora e incompetente de um certo socialismo tentacular, agora com trela curta por causa da sua Maioria Mini, coisa por que imensos cidadãos lutamos. Se, aliás, não pudemos ir mais longe foi porque as Oposições não estiveram à altura e um blogue não é uma TV, ou várias, nem é um Jornal de tiragem massiva ou vários: «A estratégia parece ser, portanto, a de fazer vingar perante a opinião pública a ideia de que, pela sua parte, o PS defenderá a estabilidade assumindo um governo de minoria e que compete também agora a todos os outros partidos cumprirem a sua parte. Foi precisamente isso que vincou igualmente António Costa na SIC: "Todos os partidos fizeram campanha contra a maioria absoluta e agora, o que é extraordinário, é que quando o PS mostra disponibilidade para o diálogo a resposta é nem pensar."»

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