O GOVERNO REPUGNANTE

A prática decisória passada (mas demasiado recente) do futuro PM foi tão absolutista, o seu parlamentarismo tão marreta e tão reles, os efeitos da sua megalomania e egolatria no país tão nefastos e onerosos que, naturalmente, não há nem pode haver nos restantes partidos do espectro representativo parlamentar a loucura de os caucionar mediante acordos coligatórios de governo. Infinitamente só, marginalizado no plano governativo-decisório, talvez esta legislatura consista numa enorme aprendizagem democrática e em práticas novas em gente habituada ao seu iluminismo moderneiro sombrio sob maioria. Práticas que têm permitido aos demais países europeus governos sistematicamente minoritários com coligações responsáveis, construtivas, eficientes, duradouras. Dificilmente encontraremos por essa Europa máquinas de rapar orçamentos como as que nos derrotam e empobrecem ano após ano. Máquinas em que PS e PSD se converteram desde a primeira hora com os resultados consabidos.

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