PÚTRIDO PASSADO PAVOROSO
Costumo conversar com jovens PS que têm na cabeça estereótipos de normalidade quando encaram a personalidade e o "trabalho" de José Sócrates, embora caucionem todo o esforço analítico dos que, escrevendo como opositores, escrutinam os laivos psicopatas, mentirosos, falsários em certas lideranças políticas, entre as quais putativa e objectivamente a dele. Acham que é um dever cívico de quem escreve evidenciar os traços de incompetência, de perigo e excesso naqueles que nos apascentam. Obviamente que as últimas eleições observaram uma machadada nas pretensões anti-corrupção política, moral e material, de uma parte significativa dos portugueses. No mínimo, deu-se um pequeno passo no sentido de a enfraquecer. Mas Portugal está pouco apetrechado de espírito crítico e elevação cívica nesse combate pelo que medra melhor a sofreguidão eleitoral sem escrúpulos de esta trupe de 600 PS's Altamente Mamantes que literalmente alicia votos à mesma velocidade com que dissuade e desmoraliza votantes civicamente lúcidos e patrioticamente convictos ao passar uma mensagem triunfalista prévia aos sufrágios. É a corrupção impante e triunfante que nos arruina porque as consequências de tudo ficar na mesma são altamente gravosas para Portugal. Um só homem, primeiro-ministro de um estado pelintríssimo, queimou milhões do erário público em dispendiosíssimo Marketing Político e em luxuosíssima Engenharia de Imagem. Vêmo-lo em campanha perpétua uma legislatura inteira de lobotomias retóricas, nunca aquecendo a poltrona do gabinete primo-ministerial, trabalhando na sombra para rasteirar as oposições e ridicularizar a Presidência da República. Um só homem colocou assim as contas públicas na desordem mais obscena de que há memória, embora propale o oposto. Foi com ele que o desemprego explodiu para índices nunca vistos. Não se imagina em que abismo endividatório cairemos, uma vez mais graças a ele. Por isso mesmo, e porque a malha dos factos se aperta em torno de si-ultracorrupto, é tardio e palhaçal optar por negar envolvimento com o badalhoco caso Cova da Beira e com o arguido António Morais. São coisas que só tribunais livres dirimirão. E esses, no que toca à Alta Corrupção Política, não os temos tido nem livres nem com eles no sítio e, uma vez que este PS Imundo, ostensivamente fajuto, continua no Poder, enganando os portugueses, não os teremos tão cedo. A única esperança reside na cidadania incansável. Há que alertar as gentes. Urge analisar os factos. Expor as derivas autoritárias em decurso. Exija-se que Portugal trilhe caminhos anti-corrupção, banindo e punindo os seus Máximos Expoentes ou Máximos Coniventes dos quais Cavaco, quer com Dias Loureiro, quer com Sócrates, tem sido um triste e abominável símbolo de pacto silencioso: «Subjacente às perguntas feitas a Sócrates - a que este respondeu por escrito, depois de autorizado pelo Conselho de Estado - está a tese, repetida em todas as denúncias anónimas que originaram a investigação e nos testemunhos informalmente recolhidos pela Judiciária em 1997, de que o então secretário de Estado do Ambiente estaria por trás do favorecimento do grupo HLC e que teria recebido 750 mil euros por isso.»
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http://www.youtube.com/watch?v=EiHBehqcKfo
http://www.youtube.com/watch?v=7GBCEOJoCmY&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=kgIxABVq-RA&feature=related
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