EM LOUVOR DA BABA E DA LAMA
Baba e Lama que nos possibilitam e explicam, enquanto espécie imprevísivel e irregular nas suas constantes sanguinárias e sublimes, e enquanto história, nos seus demónios e deidades. Por Rommel. Por Hércules. Por Toutatis. Por Gizé e Micenas. Pela Custódia de Belém e qualquer mosteiro florestário milenar jacobinescamente arrasado em Portugal. Quando a esperança comunista lhe morreu, Saramago procurou Deus e outros culpados lá, do lanzaroteano alto assento onde o oiro e o mel lhe fluem em contra-relógio. Como escreve Carlos Vidal: do humano e do homem, Saramago «Sabe ainda pouco. Quase nada.»
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