OS BISPOS DO TIAGO RAMALHO

O Tiago embatucou com a posição dos bispos ainda por divulgar, mas não passível de surpresa, quanto à legalização do casamento entre homossexuais, matéria sagrada de uma certa Esquerda com Cio e de uma certa Direita Discreta e Liberalóide com Tesão. Em sociedade, não se percebe por que raio as políticas, os governos, terão a assumir promulgações unilaterais em matéria de costumes. Pelo caminho encetado, não tarda nada e promulgar-se-á a poligamia e as permutas sexuais em regime interfamiliar e intercasal forçando uma certa salgalhada em Portugal. Seja como for, o que é triste, no novo registo do Tiago, hoje em dia mais solto e menos compendiário, é que não entenda ser problema de estes bispos o excessivo acanhamento e não os manifestos nostálgicos de força e ascendente que só ele vislumbra. Os bispos sabem que o Estado é laico e que isso é uma vantagem para a desaviarização dos crentes. Há mais carácter e mais verdade quando se é um voluntário absoluto da Fé e nem sempre quando se nasce nela. Para os bispos portugueses mandar nas consciências não se coloca e é um abuso de estilo despachar essa ideia garota, ó Tiago. Trata-se de uma criancice popularucha, de um socratismo bacoco, vá!, achar que o preocupante é que a população portuguesa em geral e a classe política em particular lhes dê a eles, bispos, algum tipo de importância. Como se a dessem. O mal dos bispos portugueses consiste precisamente na falta de comparência, consiste no seu lado poltrão e na mesura das palavras perante tanta alarvidade liberal, tanto desejo de exploração e tanta imoralidade entre os gestores que o Estado amamenta em face de um povo que trabalha e mal ganha.

Comments

Anonymous said…
A Igreja em Portugal, como quase tudo afinal, é cobarde. Ponto final.


Spartakus.
antonio ganhão said…
O começo deste post está soberbo!

Popular Posts