VOCAÇÃO SANTANISTA DE MARCELO
Marcelo é uma promessa cansativamente sedutora para um PSD morrediço. Se de facto avançar para de novo tentar federar um Partido partido, esfrangalhado, o folclore político ganhará alguma coisa com isso. Porque toda a gente, hoje, é Santana: politicamente repetente, politicamente reincidente, politicamente combativo, politicamente insistente. À prova de liquidação mediática. Andam todos, afinal, por aí. O PSD começou a perder, mal desbaratou a própria moral anti-PS nas listas senis e litigantes acabadinhas de eleger para o Parlamento. Perdeu ainda mais na sua aversão praticada ao Povo. Afundou-se nos trejeitos de enfado por haver gente, uma vez em campanha. Quatro anos de auto-anulação conivente e em conluio silente com o Absolutismo socratesiano não se podem perdoar facilmente. Onde pára um discurso que arrebate e alimente alguma esperança de saída?! Onde está e quem fará a desconstrução de este País a saque, onde até o nemátodo grassa imparável, País em perda, endividado e alarvemente insciente como a pobre ceifeira ou o gato do Pessoa Ortónimo?!: «O professor universitário e comentador político Marcelo Rebelo de Sousa admite ponderar candidatar-se à liderança do PSD, mas apenas quando terminar o mandato da actual líder, Manuela Ferreira Leite.»
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