BATER-SE POR ELES
Inspirada noutra próxima, a revolução egípcia, mais forte que o medo, tem inspirado belíssimas prosas. Rui Bebiano produziu uma delas. Está à frente do nosso olhar o motivo pelo qual os portugueses nada devem temer de uma ruptura decidida com a traição quotidiana aos nossos desígnios perpetrada pelo socratismo rançoso. Se a sociedade sufoca com a tenaz socialista, os processos maçónicos de fintar a justiça e clientelizar tudo, com a malícia do partido bafiento de Almeida Santolas, ASS e Primadonna, devemos bater-nos já pelos valores regeneradores da liberdade e da democracia que, graças a eles, apodrecem claramente em Portugal: «Como perguntou no Libération Laurent Joffrin, fará algum sentido que, antes mesmo de o ditador cair e de o povo egípcio exprimir de forma livre aquilo que realmente deseja, deva prevalecer o medo do que poderá vir depois de morta a esperança? Uma atitude desta natureza traduz, a par de um chocante cinismo, uma enorme falta de confiança nos valores regeneradores da liberdade e da democracia. E estes só existem se alguém, em algum momento, se bater por eles.» Rui Bebiano
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