UM GOVERNO NÓDOA
O PSD tem de decidir se remove a Nódoa-Governo o quanto antes, apenas por ela ser má e porque indeléveis os seus malefícios. Não porque lhe pode ser pernicioso removê-la. Do lado do PS-Primadonnista, há manifestamente o calculismo de durar por durar com o terror fedorento de perder o Poder como se o Poder fosse a finalidade suprema e não o humilde meio de servir abnegadamente um Povo mal servido. Não há desprendimento do Poder no PS-Primadonnista, mais desgraça, menos desgraça, ali respira-se o pólo-lapa completamente oposto à dignidade desprendida de Guterres: na verdade, o argumentário que provém dali-Nódoa é veneno vicioso e emporcalhante. Do lado do PSD, há plena noção de que nada no Governo-Nódoa tem consistência, seriedade, moral, força negocial, exemplaridade. Pelo contrário. Mesmo assim, esse partido desmultiplica-se em operações assistenciais, respiração boca a boca dos PECs traídos, compressão torácica externa dos apelos a que governe e não politize perdidamente a trica do dia a dia. Sócrates tem a credibilidade do Zero. Para onde vai um País representado por quem é digno da troça e da charla internacionais?!
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