ENGANEM-NOS SE PUDEREM

Janeiro representou um marco incontornável na obscenidade da política: impostos aumentaram e deu-se, por isso mesmo, um grande aumento da receita fiscal, salários dos funcionários públicos foram cortados, alguns apoios sociais desapareceram. Mas a despesa do Estado não dá sinais de baixar: daí que nem os mercados nem os observadores externos se deixem enganar com a pantominice socratista-socialista. Controlar as contas públicas deveria passar por morigerar a base de apoio dos Partidos habituais, especialmente o PS, que se meteu por pântanos nunca dantes estagnados. Enraizadas clientelas intactas. Enraizados vícios intocáveis. Enraizada irrealidade gastadora. A despesa do Estado controlar-se-ia eliminando o que tanto custa aos socialistas eliminar: clientelas. Um mal que proliferou até ao limite do estupro ao erário. Só mesmo a Alemanha para pôr fim a esse regabofe, o que não tardará.

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