FAZER A FOLHA À FOLHA DE BELMIRO

Nova alarve tentativa de intoxicação informativa, máxima especialidade da casa. Ali a retaliação serve-se ao retardador. Do menu do CC constam hoje duas partes, faces da mesma perfídia incansável: que Belmiro despachou o director da sua folha oficial, o Público, por razões que a razão e o lucro não desconhecem. E que o mesmo Público não é de confiança. Tudo isto como se entretanto tal folha não tivesse sido amansada pelo dinheiro lá metido que lhe dita a actual linha editorial anónima e anódina tão do agrado do quase monarca (nu!) oficioso do regime. Não andam ali comentários, blogues e jornalistas investigativos sob estrito "cinto de castidade" em matéria de liberdade de movimentos expressivos?! Por outro lado, não tem o Poder, isto é, o Governo-PS e a sua ala putrefacta maçónica, o poder tal como o concebe o absolutismo controleirista socratinesco, a hegemónica possibilidade táctica de viciar as bolas, de adulterar as cartas publicitárias no Casino da Notícia Português?! As fontes de receita publicitárias no jornalismo impresso tradicional retrocede pelo mundo inteiro. Por cá, o Poder mitiga o problema e saneia subtilmente a imprensa que possa ser hostil. Os CC sabem é muito!

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