FORNICAR A UMA SÓ VOZ

A pouco e pouco, os pobres portugueses vão captando a ideia geral de que os impostos acrescidos para apagar os custos da dívida e o défice monstruoso impendem sobre si na mesmíssima proporção com que se lançam mais obras onerosas, inúteis e incompreensíveis a fim de compensar as construtoras que por sua vez suportaram generosamente a reeleição sócio-chulista. Também começam a perceber que o Governo que os fornica a uma voz não fala em uníssono do que lhes está a fazer. Nem do como. Nem do por quanto tempo. O PM, orçamentalmente suicidário, ditador oficial do Regime, diz que estes sacrifícios durarão ano e meio. Já Teixeira Mal dos Santos assevera que durarão o tempo que for preciso. E se fossem apanhar todos na Coca-Cola! Podem levar certa oposição pactuante, restolho de irresponsabilidade e miséria para todos. Se alguém imagina que cortes piores, anúncios mais drásticos, esforços mais violentos nos não vão ser pedidos, pode tirar o cavalinho da chuva.

Comments

Anonymous said…
Há muitos anos, não éramos nós ainda nascidos,veio um professor de Coimbra dizer que a nação tinha de fazer sacrifícios...Passou-se uma vida.

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