RICARDO MÃOS DE VELUDO

Há qualquer coisa de muito estranho no deputado Ricardo Rodrigues. Sempre mandão e estiloso, de nariz erguido e pose de intocável, vozinha com convoluções petulantes e maneirentas, de alguma maneira, como se costuma dizer, não anda bem da mona. Depois de apreender objectos alheios de registo sonoro, aparece embaraçado a chorar ó tio, ó tio. Evidentemente que não convence. Queria parecer magnânimo e palrador com os jornalistas da Sábado, inquisidores de podridão, mas não conseguiu. Não aguentou a pressão da transparência accionada pela raríssima qualidade num jornalista: hard talk. Agiu como um menino manhoso a furtar laranjas ou cebolas. Colocou assim na agenda mediática precisamente a Sábado e sublinhou o seu perfil de afilhado agressivo do socialismo, acuado quando faz dói-dói. Caladinhoganhava. Brincando aos telhados de vidro, perdeu. Que lhe passou pela cabeça ao furtar os gravadores dos jornalistas que apresentaram queixa por roubo?! Justificou-se choroso com a «violência psicológica insuportável», coitadinho, sempre tão pesporrente nos seus arrotos e postas de pescada e agora lacrimoso enredado em grotesco. 

Comments

Anonymous said…
Pensam em demiti-lo, mas há que ter calma. O seu perfil de afilhado agressivo do socialismo, acuado quando faz dói-dói, é inestimável. Deixem-no a marinar no grotesco porque é instrutivo.
Floribundus said…
letra dum faduncho
«andava a esgarçadinha no gamanço.
a trabalhar pró filhinho estraveculoso»

estes merdosos não são para levar a sério

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