INÊS DO AVESSO

Por mais que se justifique, Inês de Medeiros «durante seis longos meses» não foi vítima de coisa nenhuma senão de uma paralítica obstinação parolizante de se "aristocratizar" escandalosamente e que mereceu a insurgência legítima de toda a casta de cidadãos limpos provenientes de todo o espectro. Não existiu qualquer «sórdida campanha» contra ela e muito menos ficará todo o processo para a «pequena e triste história do lado mais negro e menos digno» da política portuguesa. Bem pelo contrário. Prova-se que há limites para sistemática impotência da cidadania. Os cidadãos devem ser respeitados. A sua opinião e sensibilidade devem ser levadas em conta. E foram, sabe Deus face a que teimosa resistência.

Comments

Caro amigo
Esta história de Inês, ilustra bem o ponto a que chegaram os agentes políticos deste amorfo País.
Quando se troca um filme por um lugar no parlamento, certamente que só poderia dar fita.
Um abraço
Lusitano said…
Caro
Joaquim,
Parece, que finalmente a Senhora Inês de Medeiros, teve o bom senso de acabar com os recebimentos das suas viagens de fim-de-semana, não sei se será recompensada de outra maneira ou não, de qualquer modo, todos os males da nossa"democracia" fossem apenas este caso.
Desde 69 que tenho prosseguido uma actividade política, modesta, mas sempre militante, não em partidos (que, também por lá passei), mas na defesa das minhas ideias e princípios éticos, e pode crer, que casos de oportunismo e aproveitamentos de todos os "buraquinhos" como este, são mais que muitos, vale a pergunta: porque será que estamos a estrebuchar???
Será, devido às raposas que vão às galinhas nos nossos campos???
Claro que não, as "raposas" aqui são outras e as "galinhas" somos nós.
Quem não os conhecer que os coma, eu é que não tive estômago para tanta caldeirada.
Um abraço.

LUSITANO
Floribundus said…
neste país
merdeiros é coisa que não falta
exportem e não importem
Inês Medewiros não se aristocratizou. Ela sempre se considerou Aristocrata.

É um defeito que vem do pai, o homem que usa bengala sem ser manco.

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