AMIZADES DE RISCO
Estes dois últimos Governos de Portugal têm sido amigos da Líbia. Há aparentemente grossos negócios com ela. Mas o respectivo regime ditatorial é tão mau, cheira tão mal, que na resposta à insurgência sequer se poupa aos piores requintes de desumanidade, como o recurso a snipers para um abate selectivo de cabecilhas e de quem calhar, numa óbvia escalada fruto de uma antecipação planificada contra o que desse e viesse, aprendidas as devidas lições do Egipto e da Tunísia. Amizades de risco. Negócios sem vergonha por gente sem vergonha e que nunca correm bem porque não podem correr. Muito mais que azar, o erróneo e o errado acompanham-lhes os passos e atropelam-lhes o kairos.
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mafiosos
não é a catanada dos hutus nos Tutsis