BCE E A TEMPESTADE RAFEIRA
Ainda me lembro de o Primadonna se gabar ter sido a sua sádica legislatura anterior uma Tempestade Perfeita. Claro que sim, dividindo para reinar, ratando para corroer, sugando para si, empobrecendo os outros. Mas quando o BCE intervém com a sua ajuda externa na compra de Obrigações do Tesouro portuguesas a cinco anos, no dia em que o juro sobre as OT nacionais para esta maturidade toca os 7,245%, o valor mais elevado desde que Portugal entrou para a zona euro, percebe-se que se está afinal no cerne de uma outra Tempestade filha do eleitoralismo e da maldade circense: uma Tempestade Rafeira. E eles não se demitem. E o PSD não passa de polícia que não prende, cão que mal ladra e muito menos morde. Mal se soube que o BCE tinha voltado a estender a mão à República Portuguesa, os juros aliviaram ligeiramente e seguiam a negociar nos 7,11%, valor "auspicioso", um sucesso tão feliz como um enterro. No mesmo sentido, o juro das Obrigações do Tesouro (OT) nacionais a 10 anos também descia ligeiramente para os 7,485%, depois de já ter estado a negociar acima dos 7,5%. E eles nem se demitem nem se corrigem. Esperam deus ex machina. Criminosamente, raparão o que reste até à última.
Comments
...pode te parecer retórico o meu diagnóstico, mas pior do que retórica é anomia.
Beijinhos do Angelo Ochoa que te reconhece Anabela.
Visitaste angelo-ochoa blogspot com ?
Deixa lá uma pégada tua, cara Amiga.
in
http://anabelapmatias.blogspot.com/2011/02/vergonha.html
e fecharemos a porta ao que ficarem para trás
é um fado velho de 900 anos desde os tempos do conde que não quis ser rei
e do rei que não quis ser conde