REPIUPIOS DO EMPARDALADO VARA
Vara aparece diante de esses grandes falos, que são os profusos microfones espetados à queima-boca-dele, como absolutamente imaculado, como vítima agastada pelas chibatadas dos julgamentos em praça pública. Fala como se vivesse debaixo da ponte e não comesse uma sopa decente há semanas, como muitos de nós. Queixa-se de estar a pagar o alto preço da sofreguidão obcecada dos media [e dos partidos à espreita de poder] pelos variados lixos do Primadonna. Há que dizer com toda a frontalidade: nós, sociedade civil sob a canga dos cortes e do caralho a quatro que este Governo inventou, não temos culpa que o Primadonna se lambuze por Poder, por controlo exclusivista-favoritista e manhoso do Estado, pela gulodice autocrática ultraliberal da concessão dos milhentos tachos aos seus — excesso de fisco, garantido empobrecer é para os outros. Ó infinita turba de dependentes, infinita fêmea protégée corrupta, leoa dos aventais, como consentir este estado de coisas abjecto! Ó grandes lavagens e pocilgas abençoadas pelo bispo maçónico Almeida Santolas! Para tantos milhões meteórica e serenamente arrecadados, Vara parece um coitado à porta dos Congregados com uma gaita de beiços, um boné no chão, em concha, chorando a moedinha. Que se há-de fazer ao Primadonna? Sim, porque quem vê o Vara, vê o Primadonna. Sempre acossado. Sempre na berlinda. Apresenta o mesmo número de prestidigitação e inventa ser gente, desbarata assemelhar-se vagamente a alguém. Deforma-se de ambições, ânsias, desmesuras que trucidam pessoas inocentes e assassinam legítimas esperanças. Que se lhe há-de fazer?!
Comments
caída sobre rugosa terra, descansadinha,
nutres com sonhos meus devaneios turvos,
dás azo à música que soa p’lo ar nublado,
és carne da loucura que me mantém.
083 à sombra do companheiro - ângelo ochôa
Ângelo ochoa sonhadas palavras infâmia poesia viva canção nova ave Maria iavé Maria chaves companheiro loucura pra mundo sabedoria pra deus sombra benina
http://www.youtube.com/watch?v=oG4rrJk0_cI
aí vai a Joaquim Carlos e todos quantos
ocho
mas já o descodifiquei