INSUPERÁVEL PROLE

As maiorias absolutas, tipicamente, gerem as crises de um modo mais eficiente. Mas não em Portugal. Em Portugal, as últimas maiorias absolutas, especialmente a danosa e conspurcada socialista, aprenderam gerir a rapina com mais escondimento, a dominar os procedimentos mais danosos com enorme discrição para serem ainda mais rapaces e ainda mais impunes à vontade. Um homem aqui. Outro ali. E o ruído de fundo esbate suspeitas. Da PGR, coisa notória e grosseira, à TSF, coisa subtil e quase efeminada, e o escrutínio popular morre. Morre por causa da maioria socialista, da sua gula, do seu cio. Não admira que mais podridão aflore: o saque perpetrado pela gestão política da Refer, repleta de gestores redundantes de nomeação política, buliu com a máquina socialista. Saltam nomes de entre a lama. O de Jorge Coelho usado por Lopes Barreira. O de Godinho, bode expiatório, amigo do PS e suposto dador de prendas e donativos ao PS. Para além das acusações formais, paira no ar do despacho final do processo Face Oculta o manto negro das pressões que tocam várias pessoas da máquina socialista. A troco de alegados favores a Manuel Godinho, surgem em vários momentos referências a donativos para o PS e, a três meses das fraudulentas eleições legislativas de 2009, há uma «disponibilidade para contribuir para uma campanha partidária». É natural que José Sócrates empalideça cercado de merdas destas por todos os lados e notório inspirador delas, quer queiram, quer não queiram. Terão efectivamente sido dadas verbas pelas empresas do universo de Godinho ao Partido Socialista? A bestial derrapagem no défice diz-nos que tudo o que é mau e danoso para Portugal é possível em se tratando de socialistas. Isto porque Governar sempre foi, para os socialistas, um espectáculo de incompetência, oportunismo e devassidão. Nada mais rapace, mais vocacionado para a esterilidade económica e a rapina que esta rapaziada, a insuperável prole de Almeida Santos e de Soares.

Comments

Pata Negra said…
Disseste Godinho eu percebi Bibi. Ouvi Coelho e pensei PS.
E agora surge o filme repetido de se dizer que para Portugal ser governável são necessárias maiorias! Pois não foi o governo maioritário do maior, Sócrates, que nos trouxe até aqui? Pois não foi o pensamento único PS/D, a receita do amanhã glorioso / hoje assim, que nos empurrou para o beco?
As sondagens dizem, ao menos cobertores e baldes para as necessidades, vamos ter de viver uns anos no beco!
Meus caros conterrâneos, contemporâneos, concidadadãos, compatriotas, eu vou viver para a rua onde se espera a enxurrada, talvez, agarrado a um barrote, chegue ao mar.
Joshua se não te encontrar na rua, espero não te encontrar na praia.
floribundus said…
meu caro
faltam o vara, o jamé e tantos outros

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