ASSIS, O ESPANCADO DE FELGUEIRAS
O grande espancado de Felgueiras, Francisco Assis, ressuscita e cumpre serviço bajulador obrigatório ao seu líder nada promissor e inveterado promitente. Em democracia, na flor da democracia, não fica bem a ninguém, muito menos ao Partido do Punho Ocluso e Cioso, mandar calar seja quem for. É preciso reformular o modo e o tom de este PS, o que se passará com uma votação exemplar, já no próximo dia 27 de Setembro. De resto, nunca é de mais lembrar a estes de repente mastins, arremetidos, no furor do seu zelo eleitoral, às canelas de quem passa, que a isenção absoluta é uma Quimera, um Longe Pessoano, e quem no-lo lembrou com amplitude viperina e exemplar foram Soares e Sampaio. Com eles, a isenção absoluta foi no Batalha, mas isso deveria ser compreendido por todos, por Assis, cavaleiro andante sovado-esmurrado em Felgueiras, e por quem lhe incumbiu este veemente ultimato e vozinha de caniche saído das profundas da desaparição política. Note-se que o boliqueimeano Cavaco, que andou boa parte do tempo com o XVII Governo Constitucional na palma das mãos, como árbitro distraído, também tem contas por ajustar com os cidadãos. Tudo a seu tempo: «Francisco Assis desafiou ontem directamente Cavaco Silva a mandar calar os membros da Casa Civil da Presidência da República que têm feito declarações, sob anonimato, levantando suspeitas de haver assessores de Belém a serem vigiados pelo Governo ou PS. Caso contrário, "está posto em causa o princípio da isenção absoluta a que o Presidente da República está obrigado. E o país precisa de um Presidente forte e independente".»
Comments
Se não conseguir, continuará a atribuir as culpas ao Sócrates?
Veremos pois se é um injustiçado ou um incapaz.
Para ele (Joshua) a sorte grande será a vitória do PS, não perde o tema principal, dizer mal do Governo, e insistirá no seu papel de coitadinho!
«Os ditos e mexericos de que o país se encheu em vésperas de eleições.
O programa do PSD... tanto se tem dito sobre o programa, tamanha é a ânsia de se afiambrarem às propostas... no ano passado, era o "silêncio de Manuela". Um silêncio que fez correr rios de tinta. Este ano, é o programa. Ora, convenhamos que PS se mostra preocupado. As propostas, os autores, a proximidade relativa a Belém ... tudo preocupações que emanam directamente do largo do Rato em direcção à rua S. Caetano...
Nos últimos anos falou-se muito de asfixia democrática: os sindicalistas que foram identificados, a polícia em visita às escolas, as interferências mais ou menos veladas na comunicação social, os dirigentes do PS a queixarem-se na praça pública de sanhas persecutórias... e agora a história do adjunto, uma história um tanto caricata que só ganhou as primeiras páginas porque o PS quer por força tornar Cavaco numa espécie de "Sampaio" do PSD em vésperas de umas legislativas de onde dificilmente sairá um governo maioritário, e dessa forma limitar a intervenção do presidente.»