PRODIGIOSOS ORGASMOS TELEPONTO

A Gritaria Socratesiana regressou em todo o seu fulgor baço, na Ilha Malagueta. O homem passa-se e entra no seu momento Zen-Nirvana diante do próprio cuspe que lhe salta para o teleponto arrumadinho. Sobe-lhe um fogo pelo corpo e verbera o insulto de que se diz alvo. Este PS corcunda, disforme, iniciou uma espécie de fase nova chamada Inversão do ónus da Propaganda. Não é à toa que o Ainda-PM esteve, está e estará, sob fogo intenso da parte dos seus adversários políticos, mas também de amplas vozes livres emanadas da sociedade civil, sociedade, recorde-se, mal-tratada e insultada, na sua inteligência e nas suas aspirações, pelas Mentiras de este PS. Uma esmagadora maioria de opinadores livres, sem dívidas nem favores ao Ainda-Poder Político Socratesiano, expressa livremente o seu repúdio por tudo o que representaram quatro anos e meio de fortíssima negligência/dormência cultural, de inaudita violência sobre sectores profissionais, de conivência inédita com as MegaEmpresas responsáveis por saques do mais derrapante-reles continuado ao Erário Público. O pior insulto e o sinal da mais reles fraqueza é dar pancada nos pequenos e nos fracos, coisa em que o Agora Grande Vítima Choramingante foi pródigo e reincidente. Aliou-se aos Poderosos. Jogou o jogo pífio do controlo dos Media com patorra brutóide, domesticando a RTP para lá de todos os limites. Prescindiu do bom senso e da flexibilidade que matura as melhores decisões. Prescindiu do contributo das mais diversas correntes de opinião para formular as sínteses e as participações mais fecundas do máximo de cidadãos nas causas de interesse comum. Ignorou que não éramos supostos ser persuadidos pelo Pavor, mas rendidos pela Razão. Navegou cego, surdo, mas peixeiresco, todos os sofismas e ideias pré-fabricadas, impostas à sociedade com a mais estulta violência e a vaidade mais extrema. Sócrates falhou de um modo grotesco e grosseiro. Merece uma estrondosa derrota proverbial, que ressoe pelo Mundo inteiro, pela qual nunca mais se insulte Portugal, nem a inteligência dos Portugueses. Pela qual, sobretudo, nunca mais se governe com Palavras de Esquerda e Actos de UltraDireita Selvática, Sôfrega, Desumana: «O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje, na sua primeira presença na Festa da Liberdade dos socialistas madeirenses, que "o insulto degrada a democracia e a liberdade e é uma arma dos fracos".»

Comments

Daniel Santos said…
Por momentos achei que isto era a apologia a Jardim, mas estiveste bem.
Anonymous said…
Bom texto.
daniel tecelão said…
A escorrência do texto dá ao mesmo, relevo, que na substância carece.
Sobre um facto indubitável de que; "o insulto degrada a democracia e a liberdade e é uma arma dos fracos",constroi-se um escrevinhação bem urdida,que mistura inverdades com estados de alma,apimentado por algum òdio de estimação,quiçá próprio de um professor frustrado nas suas aspirações.
A espuma dos tempos!!!
Anonymous said…
O problema da Madeira não é os insultos ou as bocas, muito menos os ferraris que há no funchal e os hotéis de cinco estrelas onde, de certeza, o "grande capital", não entra. Não, o problema na Madeira não é a miséria que se vive em São vicente, Câmara de lobos, Santana, e em todas as povoações do norte rural. Não, nem na Madeira nem no Continente.

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