MULHER NUA DEVASTA PUTO FINÓRIO

A governação socratina deixa sérios problemas como sequela. A pornográfica condição invasiva do Poder entrando pela individualidade e pela liberdade pessoal adentro, é um deles. Os desígnios de Imagem sobrepostos à realidade, é outro. Nada mais desgastante que a altivez cínica de um Poder Impositivo e não propositivo, usurpador e inatingível pelo cidadão comum, apesar do fantástica possibilidade das plataformas sociais e dos Fora. O XVII Governo Constitucional varou os limites. Superou os limites de incapacidade para negociar no respeito pelos mais variados sectores da sociedade, criando cumplicidades alargadas e uma confiança a toda a prova, mesmo com a Oposição audiente e pró-activa. Um neoSalazarismo é impraticável. Um neo-marquesismo pombalino não faz sentido. Vive-se hoje em Portugal a vergonha de uma tirania subtil. Asfixia Democrática: o que pressupõe decisões esmagadoras, eliminação e redução à impotência de todas as vozes discordantes, as quais, por pavor de desemprego, não mais se manifestam em liberdade por temerem retaliação sub-reptícia, sorna, indetectável. Esse aleijão moral contamina de erróneo toda a política e todo o corpus decisório, como se, perante o Esforço de Guerra exigido por Hitler e a Situação, muitos pura e simplesmente se recusassem a colaborar trabalhando, dada a distorção demoníaca em decurso. Perante um ambiente viciado, malígno, não vale a pena viver, sonhar, aspirar, trabalhar em Portugal. A simplicidade de uma força interior sem artifícios terá com toda a certeza uma palavra a dizer. E com ela teremos todos a exigir a escuta e o debate nacionais capazes de colocar o Cidadão Interventivo no cerne da decisão política, respeitado, tido em conta na hora das Novas Alcântaras a rejeitar, posto no centro de todas as preocupações, acções e decisões de representação e mediação. Então, finalmente Portugal terá vez. Com todos. Os corruptos perderão a sua vez interminável. Todos os braços são de menos e nenhuma moção será de mais para nos associarmos a uma mulher Nua, MFL, a um partido enxuto e patriota, o PCP, a políticos honestos, competentes e patrióticos, no CDS-PP, à sinceridade social e à valia intelectual, no BE, à novidade dos Movimentos Cívicos, nas tónicas e exigências justíssimas que colocam à reflexão de todos. Cooperativamente, sem os preconceitos de Esquerda e os preconceitos de Direita, há que devastar e resolver, como a Mulher Nua, Genuína, MFL, resolve e devasta, o Grande Puto Finório, dia 27 de Setembro. Debalde uma tribo de trezentos operários favorecidos pela gratidão mais amiguista da III República considerará o Ainda-Puto e Ainda-Finório indispensável. Só se for indispensável ao enterramento final do País, ao acovardamento e mediocrização gerais, à ampliação do Pavor entre os cilindrados e esbulhados plebeus, indispensável à contínua tirania omnipresente do Oco Propagandesco cheio de Pose Maneirenta, tirania "Aristocrática" de Este PS de sangue azul inter-protector, acantonado nos seus interesses ávidos antes de qualquer outra coisa. Trinta e cinco anos de associação sistemática do Poder Político aos Fortes, às Luvas, aos Negócios Escuros, à Imoralidade mais completa que tudo possibilita e tudo permite à revelia dos interesses gerais de uma Nação merecedora finalmente de Respeito. Está também na hora de se dar a ele: «“Ele já percebeu que vai perder as eleições e está-se a armar em vítima. A situação do país está desastrada (...). E quando a pessoa está a pretender vitimizar-se [um dia] é a crise, agora é o Presidente da República, qualquer dia não sei o que será. A culpa nunca é do Governo, é sempre de outras entidades”, acusou a líder do PSD, hoje, na Grande Entrevista da RTP1.»