MAIS INSOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE

Fugas em frente, anúncios oportunísticos, ocos, e uma insolência ofensiva dos demais líderes partidários, a todos os títulos inaudita em "democracia", marcaram a actuação do Ainda-PM no Parlamento ao longo de toda esta legislatura. Sócrates foi sempre crasso. "Vencia" debates por violência formal, não mediante argumentos e respostas satisfatórias. Berrava mais, gesticulava mais, armava à vítima muito mais e depois os "comentadores" do Regime, na SIC-N, os Luís Delgado e os Bettencourt Resendes, davam-lhe "vitórias" por KO, um KO falsário dentro da mais completa encenação cínica. O responsável pelo menoscabo criminoso dos professores, predados onde quer que se acoitem, saco de pancada burocrático e cada vez mais mão-de-obra-barata, hoje pergunta-se «que melhor maneira de aplicar o investimento público senão na Escola Pública?!». O Cínico é infinito. Prevêem-se, portanto, debates a reeditar desempenhos naquele tom agressivo e insolente parlamentar do Ainda-PM. A versão humilde, caso ouse envergar essa máscara, convencerá ainda menos. Esses debates televisivos serão sempre encenações deprimentes, de todas as formas. Viciados. Antidemocráticos. Rotativistas. Bipolares. Unívocos. Incapazes de verdadeiro pluralismo. Talvez haja coragem em algum líder partidário para dizer, olhos nos olhos, a verdade ao Ainda-PM, elencando, facto a facto, as marcas de uma Governação completamente falhada: «José Sócrates aceita participar em três debates televisivos: dois frente-a-frente com a líder do PSD, Manuel Ferreira Leite, e um debate alargado com os presidentes dos cinco partidos com representação parlamentar, anunciou hoje fonte socialista.»