CUMPLICIADOS

Que PSD e Cavaco são cúmplices do PS não resta qualquer espécie de dúvida. A diferença é que o PSD (e Cavaco) amam-nos um poucochinho mais e sabem fazer as coisas mais bem feitas, quando mandam, entre a delicadeza e a excelência técnica dos seus quadros, quando não entram em tentação. Com o PS, a ladroagem é à bruta e à descarada tal como a impunidade. O assalto ao Estado é mais que evidente, apesar de todos os sinais e recomendações, como quem pede urgente intervenção externa. Note-se como a excepcionalidade manhosa, as más surpresas e as más notícias  tudo se faz à bruta, sem respeito pelo facto de estarmos todos a ver. Que pena, nesta hora, PSD e Cavaco ficarem do lado do PS e da magna corporação clientelar, miríade incontável de sanguessugas sem sentido de justiça ou de povo ou de Pátria ou de bem comum! Não fosse essa fraqueza terrível que os cumplicia bem cumpliciados, feita de sussurros, medos, cautelas, uma estúpida prudência sem par, poderíamos ser tão mais felizes, há imenso tempo livres do socratismo "socialista", do seu galope infrene rumo ao abismo, das suas malfeitorias contra os mais frágeis e inermes da população.

Comments

José Domingos said…
Os abutres, não largam o cadáver.
Confesso que esta postura dos deputados do PSD veio mexer com as minhas estruturas. Nem mais. Ou melhor... Eu ainda iria mais longe. Um país deveria ser como uma empresa. E nesta, os que não investiram (pagaram impostos) não podem ter direito a decidir quanto ao que fazer com o dinheiro com que os outros participaram. Nesta democracia há dois tipos de cidadãos. Os que pouco ou nada fazem (que apenas têm número de beneficiário mas não de contribuinte porque nunca contribuem para a sociedade pois nunca pagaram nem pretendem pagar impostos!), que preguiçam e vivem consecutiva ou periodicamente ou de rendimentos mínimos ou de subsídios de desemprego e de outro lado, os cidadãos trabalhadores, que pagam os seus impostos (quando querem protestar ainda são insultados pelos primeiros!). Em nenhuma sociedade empresarial isto funciona assim. Numa empresa, o direito a voto dos sócios é proporcional ao investimento na empresa. Com efeito, se os dirigentes do clube e os seus investimentos são péssimos e levam o clube à falência, eles são os que perdem mais. Ora, constatamos que aqueles que sempre pagaram e nunca fugiram ao fisco são os que são sempre penalizados! Se a disciplina de voto obriga a obedecer ao chefe, bem poderíamos aforrar muitos milhões atribuindo a cada partido um valor de representação e bastaria meia dúzia para levantar as placas com os votos. E quanto se aforraria desde as Juntas de Freguesia até ao Parlamento, passando pelas Assembleias Municipais... Ou mudamos os governantes que escolhemos ou teremos cada vez mais Portugal A Caminho do Abismo .
Vivemos numa “partidocracia” e não numa democracia.
Neste sistema é permitido mentir e enganar o povo. Todos uma camada de deputados que são todos bons filhos... mas para as suas mães. Já se sabe bem o que todos querem: garantir os dois mandatos no parlamento, isto é, oito anos de trabalho apenas para terem direito a receber também a sua subvenção vitalícia. Ou já se esqueceram de que no início do primeiro mandato Sócrates alterou para 3 mandatos, isto é de 8 para 12 anos de trabalho como deputado para que um parlamentar tenha direito à desejada subvenção vitalícia, mas que essa lei só se aplicaria a partir de 2013? Ah, claro. Havia que garantir as subvenção para todos e cada um dos que já lá estão... Os que vierem já encarregar-se-ão de tratar das suas vidinhas...! Duvidam? Já não há coerência. Fizeram uma campanha eleitoral em que diziam cancelar as grandes obras públicas. Votamos neles... Agora, tiveram a oportunidade de levar avante essa sua promessa eleitoral. E que fazem? Abstêm-se. Enfim. Já não há homens nem mulheres em quem confiar. Eu preferiria ser expulso do partido mas votaria de acordo com a minha consciência. E um desgoverno é que não pode mandar para o abismo todo um país, só porque há disciplina de voto. Viva o Único Deputado (com verticalidade) que verdadeiramente colocou os interesses de quem o elegeu à frente de interesses pessoais. E foi expulso do partido. Mas manteve coerência. Sim! O único deputado que não necessitou de fazer declaração de voto dentro do partido. Independentemente de se estar de acordo ou não com a sua posição ele foi o único que foi coerente com a sua promessa eleitoral de defender a sua terra. Estes dizem que querem um Portugal melhor, mais solidário mas fazem pagar a crise apenas os funcionários públicos. Até parece que foram eles os que deixaram de produzir sapatos, batatas, máquinas, o que quer que seja para que não conseguíssemos exportar nada para melhorar a economia. Que mal fizeram os funcionários par que o povo português os trate assim? Enfim... Só me resta gritar: Viva Daniel Campelo! Aos leitores desafiamos a visitar o link que segue e a constaarem que, também José Sócrates, afinal, vai cumprir o prometido. "A Verdade do Discurso" VS "O Discurso da Verdade"

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