O BURACO LUSO-IRLANDÊS
Se o caso irlandês se deve à contaminação da dívida pública pela grave toxicidade contraída pela Banca local, o caso português tem exclusivamente a ver com a toxicidade das políticas e dos políticos socialistas: contaminaram de dívida acrescida, pela desastrosa execução orçamental, um Estado à deriva. Ser poder e exercê-lo à maneira socialista representa rapina, irresponsabilidade, negócios ruinosos, abusos de toda a espécie: eis o verdadeiro contágio letal que paralisa todas as nossas hipóteses. O caso português é, por isso, muitíssimo mais grave que o irlandês porque a imoralidade e perda da face por parte dos "nossos" actores políticos socialistas no executivo não nos garante, porque não nos pode garantir, absolutamente nada de bom. Pelo contrário, quanto à credibilidade dos agentes políticos irlandeses nada há a apontar, mas o esforço dos socialistas por durar e por passar incólumes através de todos os lixos por eles segregados é uma coisa que está bem acima de quaisquer outros imperativos colectivos. O durar/perdurar socialista está além da fome e do desemprego que minam o País. É em nome de esta sobrevivência pífia, repleta de dolo, que a guarda pretoriana socialista nos atira à cara com qualquer coisa: mercados, a chanceler alemã Angela Merkel, o FMI, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu. Foi muito a medo que o ministro de Estado Luís Amado ameaçou romper com o apodrecimento socialista, arranhando uma dramatização inconsequente à maneira burlesca de Jack Sparrow. Há qualquer coisa no socratismo que atemoriza e aterroriza, está visto.
Comments
já se agacharam tanto que têm as nalgas esfoladas do lancil do passeio
'me cago en lo socialismo'
porque é fascismo
Não querem cá o FMI, porque sabem como ele funciona.
Eu também sei!
Aliás é esse o cerne da questão, dai todos, incluindo banqueiros,digam que Portugal não precisa do FMI...
se diz máfia em Portugal
a primeira, do nome do país
a segunda forma o plural