ESTRAGOS À ZANGARALHÃO
Se de repente começasse de novo toda a aventura da governação socialista, mas nela se notassem novas formas de exercer o poder, escutando mais os avalizados, sendo mais sensível aos clamores da sociedade, servindo mais as pessoas comuns, accionando e facilitando uma economia baseada nos produtos transaccionáveis, especialmente os agrícolas, juro que perdoaria todos os estragos à zangaralhão do socratismo altivo; condescenderia com toda a dissipação e desperdício de energias na esterilidade da pequena disputa partidária em detrimento dos nossos interesses imediatos enquanto Estado; teria paciência com a cultura da dissensão em vez da federação leal das energias vivas da totalidade dos portugueses. Quem sabe?, esqueceria até o amiguismo e a deslealdade, o favoritismo e a perseguição às vozes discordantes, o controlo obsessivo da Justiça e a manipulação esmagadora dos media. Como isso não parece possível, alguém, para além dos cidadãos inocentes, terá de pagar por estes seis anos de Circo e de Espora socratista. A começar de novo, na frescura de uma remodelação total e completa, quem quer que venha, está forçado a promover com urgência a distensão no País e fazer esquecer tudo o que há para esquecer de um arcaico exercício unipessoal do poder, demasiado centrado na virulência voluntarista e no amadorismo exclusivista de um só actor com demasiados tiques tiranos para que alguma coisa funcione verdadeiramente. Tal como nós, Luís Amado deve é estar cansado disso.
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Estes energúmenos, devem ser julgados, por uma justiça, independente e exemplarmente punidos. Não hé, nenhuma justificação, para a delapidação, do dinheiro dos contribuintes, pago, na maioria das vezes, com dificuldades.
Algum povo, sofre.