O NOSSO FALIR PÓRNOI
França é vanguardista em tudo, incluindo no inexorável desaparecimento da cena mundial na vertente linguística e como ascendente cultural. Uma nova tendência de anúncios de oferta de trabalhos domésticos, que dá sentido à expressão “pagamento em géneros”, está a agitar os franceses. O jornal francês Le Parisien conta como se está a transformar em moda trocar certos serviços como arranjos de canalização ou traduções e explicações em casa, por favores sexuais. Por cá, vamos muito à frente, pois esse domínio foi nacionalizado pelo OE 2011. Tal como Grécia Antiga possuía uma grande quantidade de πόρνοι / pórnoi, prostitutos, parte deles "trabalhando" para uma clientela feminina, estando documentada a existência de gigolos desde a Época Clássica, hoje todos os portugueses trabalham para a insaciabilidade do Estado-PS Português Falido. Quando na comédia «Pluto», Aristófanes coloca em cena uma mulher de idade avançada que gastou todo o seu dinheiro num amante que depois a rejeita, mal se poderia imaginar que o Estado Português gastou todo o seu dinheiro em clientelas, em projectos danosos e abusos sem fim. Enfim, à parte a história e o regresso ao passado, francesices. Porém, com o Estado Português à cabeça a fornicar os portugueses, já não há nicho para imitar os franceses.
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