MAÇÃS

A memória é curta no desporto e especialmente no futebol, onde a amnésia selectiva impera. Moutinho, de repente, transmuta-se de "maçã podre" em "maça luzidia": trata-se de um «profissional fantástico» para JEB. Jesus vai apodrecendo na podridão do ambiente no balneário onde poucos correm e a empatia está partida. Os maus resultados avultam. Aquele velho Jesus raçudo e combativo deixa cair por terra uma ligação que parecia, em tudo, perfeita, ao ponto de Vieira ter colocado no contrato do treinador um prémio de vitória na Liga dos Campeões. Pelo menos no plano internacional, esperava-se bem mais da equipa portuguesa que, na época passada, perfumava os campos de futebol com uma raça e uma ambição assinaláveis. Foi Jesus que mudou? Mudaram os jogadores? Onde pára a antiga empatia? Agora parece tarde de mais. As malas da ruptura estão abertas, à espera de se encher para um adeus baço e amargo.

Comments

floribundus said…
no tempo de Fernando Martins, o último presidente do 'Glorioso' diziam uns adeptos sobre um mau resultado
'se perdem o próximo penduramos o Martins na ... galinha'

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