«THANK YOU, MR. PRESIDENT!»
Obama, por mais humano e sensível que seja, nunca poderia arrostar com os sonhos sociais e pacifistas que os seus eleitores e o mundo nele depositaram. Os poderes domésticos que lhe subjazem são fortes de mais. Nos tempos que correm, já é muito bom quando aos agentes políticos assistem valores de auto-exigência, frugalidade no exercício de funções, tudo temperado com índices de nobreza, elevação moral e uns pozinhos de competência inclusiva, capaz de ouvir e seguir as vias mais sábias de actuação. Daí até à histeria mediática de hoje, há que ter calma. Lisboa derreia-se numa fixação obamista como num Papa da política sobre o santuário do mediatismo mundial. É como se a adoração obsessiva que lhe vota Mário Soares fosse multiplicada por largos milhares e toda convergisse para a capital ocasional do Mundo da guerra e da paz. E para quê? Cessando a maratona de palavras circunstancialmente simpáticas, será o regresso frio ao esquecimento habitual.
Comments
blá, blá, blá
Ao contemplar este friso de anões da política actual - seja americana, seja europeia - fica-se com uma sensação de lupanar de 3ª categoria: gente pequena e sem história a palrar para gente ignorante e sem desígnio.
PS: Parece que o carro do Presidente dos EUA tem o nome de código "a besta". Muito me aprouve saber, embora há uns 30 anos esta preciosa e útil informação jamais tivesse sido badalada nas televisões: são as reportagens tipo "tardes da júlia".
Ass.: Besta Imunda
Um abraço mr joshua