NÃO DEIXA DE SER BELO

Globalização é isto. Globaliza-se a glória da ciência, globaliza-se o estrelato Messi, Ronaldo, globalizam-se a tragédia e a arruaça gregas. Nada é seguro. Nada é estável. Tudo pode ser negócio, especialmente a Poesia e a Futilidade. Já não se conhece a estrema entre o sublime, o espontâneo e a encenação de quaisquer minutos de fama porque a fama, pelo menos, pode ajudar com atenção e qualquer atenção sempre podem ser uns trocos a mais no bolso. No caso extraordinário de Maria João Coelho há qualquer coisa de tocante a que só o desejo de ver o Papa se compara. Certamente tremeram-lhe as pernas quando ouviu o "sim", ou quando ousou o beijo, o que não deixa de ser belo: «Acho que foi a minha simplicidade que desarmou o Jeremy Irons.» Público

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