PASSOS, MAIS UM DERROTADO NOS PENALTIS

«Vão longe os tempos em que o líder da oposição Pedro Passos Coelho pedia desculpas aos portugueses por permitir que lhes fossem aos bolsos. Agora, na pele de um primeiro-ministro apoquentado pelos prejuízos incontroláveis da empresa que dirige, Pedro Passos Coelho não hesita em generalizar a todos os portugueses uma prepotência que cometeu sobre aqueles que desgraçadamente dependem do seu governo para viver. A bem de uma contabilidade cuja ruína é directamente proporcional ao aumento das receitas que a deveriam estabilizar. De permeio, as reformas estruturais – as “grandes reformas” cuja urgência o primeiro-ministro anda a reclamar desde os tempos em que era ainda o chefe “liberal” da oposição – tardam em aparecer, ou são ténues e envergonhadas, ou parecem não surtir qualquer efeito recuperador. Nem poderia ser de outro modo: o dinheiro que ele cobra cada vez mais abusivamente aos portugueses não serve para as financiar, o que tornaria o sacrifício compreensível e, apesar de tudo, aceitável, mas apenas para continuar a pagar as despesas sempre crescentes do governo. Ou seja, não serve para coisa nenhuma, a não ser para empobrecer as pessoas e para adiar e agravar o colapso anunciado. . Nada de muito diferente, pois, do que foram os estados de alma dos seus antecessores, com o famoso «recuperador» das contas públicas José Sócrates, a quem, segundo os seus discípulos mais fiéis, a desdita da crise internacional impediu de fazer mais e melhor, ele que conseguira notáveis sucessos na maquilhagem, perdão, na contenção do défice nos primeiros dois anos do seu governo.. Ou de Durão Barroso, que nos anunciou solenemente e em primeira instância a “tanga” que nos cobria as partes púdicas, e que, verdadeiramente na tanga, entregou a suprema missão de devolver a racionalidade ao estado ao grande reformador e golfista profissional João de Deus Pinheiro.» Rui A.

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